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PPGs da Uniara desenvolvem projeto, aprovado pela CAPES, de auxílio a assentados na filtragem de água

Publicado em: 24/05/2024

A Universidade de Araraquara – Uniara, por meio do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente – PPG-DTMA, teve o projeto “Qualidade de Água, Qualidade de Vida: Ações de Extensão e de Integração entre a Universidade e a Sociedade” aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES para ser desenvolvido. Uma reunião com a equipe de diagnóstico do trabalho, que também envolve o Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal – PPGB-MRQM da universidade, foi realizada na última terça-feira, dia 21 de maio, na unidade I da Uniara.

“A CAPES publicou um edital para projetos institucionais de extensão à comunidade. O nosso envolve os dois programas de pós-graduação, com a proposta de trabalharem de forma conjunta. O grupo do PPG-DTMA trabalha há muito tempo com assentamentos, e vimos que há uma demanda por qualidade da água porque muitas pessoas de determinados assentamentos podem acabar consumindo água sem o devido tratamento. Então, pensamos em um projeto para diagnosticar a qualidade dessa água e propor filtros contendo pré-tratamentos utilizando biopolímeros diferentes no tratamento da água”, explica o coordenador do projeto, Guilherme Rossi Gorni, mencionando que o trabalho será realizado no assentamento Horto de Bueno de Andrada.

Ele conta que a reunião do dia 21 serviu como treinamento da equipe que vai fazer o diagnóstico. “Essa equipe vai coletar água nos poços, nos mananciais superficiais e onde essa população usa essa água. A ideia é avaliarmos a sua qualidade e saber o que os moradores têm de demanda. Em uma primeira investigação, aparentemente não tem o devido tratamento, o que significa que é preciso olhar para essa água com mais cuidado e carinho. Após o diagnóstico, a proposta é desenvolver filtros para tratar a água e, posteriormente, fazer a extensão à comunidade, ou seja, ensinar os assentados a produzirem esses filtros caseiros de pequeno porte, para que possam lidar com sua operação – limpeza e manutenção – durante o período determinado, e terem acesso à água melhor tratada”, detalha.

A duração do projeto é de três anos. “Começamos em janeiro, com trâmites burocráticos, e agora serão seis fases: diagnóstico, elaboração dos filtros, sensibilização da comunidade do assentamento, oficinas de treinamento para essa comunidade operar o filtro, a adesão da população a esses filtros e a parte final, que é a elaboração de uma cartilha educativa sobre qualidade da água, importância do saneamento e veiculação de doenças pela água. Será, portanto, um fechamento com um material didático para eles”, aponta o docente.

A iniciativa do projeto, de acordo com Gorni, foi da pró-reitora de Pós-Graduação Stricto Sensu e Pesquisa, e coordenadora do PPG-DTMA da Uniara, professora Vera Lucia Silveira Botta Ferrante, “para pensarmos em algo que pudesse proporcionar uma intersecção entre os dois programas”. “O desenvolvimento dos filtros envolve muito a expertise do PPGB-MRQM, e tem a expertise dos nossos grupos do PPG-DTMA, que trabalham com comunidades fragilizadas”, finaliza o docente.

Informações sobre o PPG-DRMA e o PPGB-MRQM da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br/ppg ou pelo telefone 0800 55 65 88.

 

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