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Perguntas frequentes sobre psicoterapia

Por tratar-se de uma área bastante técnica e especializada é comum que existam dúvidas acerca da atividade do Psicólogo Clínico e da forma como ele poderá ajudar. Por esse motivo, encontrará nesta página respostas a diversos assuntos que poderão melhor esclarecê-lo sobre a Psicologia Clínica e seus benefícios.

Caso tenha mais alguma questão, contate-nos ou envie a sua pergunta: amltositto@gmail.com.


Tire suas dúvidas sobre psicoterapia: respostas para as perguntas mais frequentes.

O que é Psicoterapia?

É o atendimento realizado por um psicólogo com formação em psicologia clínica, com a finalidade de superar dificuldades emocionais, comportamentais ou cognitivas.

Exemplos de dificuldades emocionais: crise no casamento, dificuldades em tomar decisões, traumas emocionais, dificuldades em lidar com pessoas, choro fácil, sensibilidades e irritabilidades, dificuldade em namorar, em decidir qual carreira seguir etc.

Exemplos de dificuldades comportamentais: medo de falar em público, explosões de raiva, timidez, fobias, compulsão por comida, bebida ou drogas etc.

Exemplos de dificuldades cognitivas: pensamentos depressivos ou de morte, sensação de estar sendo perseguido, ansiedade etc.

Em quais casos a psicoterapia pode ajudar?

Além dos casos clínicos clássicos como ansiedade, depressão, síndrome do pânico etc. Você pode contar com atendimentos psicológicos quando:

  • Sentir-se deprimido;
  • Quiser desenvolver habilidades sociais como falar em público e iniciar amizades;
  • Alterações bruscas de humor - um dia muito bem, mas no outro se sente péssimo;
  • Depressão pós-parto;
  • Dificuldades em lidar com separação e/ou relacionamentos;
  • Dificuldade em tomar decisão;
  • Necessidade em repetir atos sem sentido, como verificar as portas muitas e muitas vezes, lavar as mãos de maneira compulsório etc.
  • Medos (de animais, avião, pessoas e situações diversas);
  • Passar mal sem causa orgânica, ou seja, foi ao médico e ele não encontrou nada que justifique;
  • Superar a timidez;
  • Ciúmes excessivo;
  • Dificuldade em lidar com pessoas difíceis como chefes, pais, irmãos, colegas de trabalho ou escola etc;
  • Pensamentos repetitivos e angustiantes;
  • Distração excessiva a ponto de perder aulas, não encontrar seus objetos, perder compromissos etc.

Como saber se eu preciso fazer terapia?

  • Algumas pessoas se motivam a procurar a psicoterapia mesmo sem identificar um problema especifico. Nesses casos, a vontade e o interesse em iniciar o processo já podem ser considerados motivos suficientes para marcar uma primeira entrevista. No primeiro encontro, ao refletir sobre o seu dia a dia, sua história de vida e os seus projetos, o terapeuta compartilha com a pessoa como a psicoterapia pode ajudá-la e promove uma reflexão sobre as principais questões que podem ser trabalhadas.
  • Outras pessoas que enfrentam crises mais agudas, seja de ansiedade, angústia, depressão, pânico e transtorno bipolar, entre outras, buscam a psicoterapia porque vem enfrentando um sofrimento intenso que compromete a possibilidade de exercer as atividades do dia a dia. Nesses casos, a psicoterapia é indicada e o objetivo do processo é diminuir a intensidade, para que se possa refletir sobre o significado dessa crise e promover as mudanças necessárias.
  • Existem também pessoas que procuram a psicoterapia quando começam a perceber que algumas situações se repetem em suas vidas. Muitas vezes, as pessoas podem fazer escolhas e se comportar dentro de um mesmo padrão sem que percebam. O objetivo da psicoterapia, nesse contexto, é ajudar a pessoa a ter clareza das suas necessidades e desenvolver recursos para quebrar os padrões que vem causando sofrimento.

Como saber se meu filho(a) precisa de psicoterapia?

  • A criança tenta reagir quando enfrenta uma situação de maneira recorrente que lhe causa sofrimento. Essa reação pode ser expressa por um sentimento de medo excessivo de ficar sozinha, de um animal e de um lugar, entre outros. Reações possíveis também são o isolamento e a timidez.
  • Ou o contrário, um comportamento muito agitado, dificuldade de se concentrar e se entreter nas brincadeiras e atividades. Atrasos no desenvolvimento da fala ou dificuldade em acompanhar o conteúdo escolar também podem representar uma forma de a criança expressar que algo está atrapalhando o seu processo de desenvolvimento.
  • A psicoterapia na infância é importante porque não só ajuda a criança a sair da situação que lhe causa sofrimento como também possibilita que ela retome o seu processo de desenvolvimento saudável, além de poder prevenir possíveis psicopatologias na vida adulta.

Como escolher o psicoterapeuta?

  • Existem diferentes possibilidades para escolher o profissional mais adequado para você. Muitas pessoas recorrem a indicações de médicos, de amigos e familiares que fazem terapia (o psicólogo dessas pessoas pode indicar um colega) ou da escola (no caso da psicoterapia infantil).
  • Mesmo que a indicação venha de uma pessoa de confiança é fundamental que você se sinta a vontade e compreendido pelo psicólogo em um primeiro contato.
  • Muitas pessoas também gostam de pesquisar sobre o psicólogo para entender melhor sobre a sua abordagem e o seu modo de trabalhar. Essa pesquisa é interessante porque pode lhe ajudar a escolher um psicólogo com quem você se identifique.

Quanto tempo costuma durar o processo de psicoterapia?

  • É difícil precisar o tempo do processo terapêutico porque cada pessoa apresenta uma necessidade única e singular.
  • De modo geral, a psicoterapia de crianças costuma ser mais curta do que a de adultos (desde que os pais estejam engajados no processo e aceitem realizar as mudanças necessárias) porque o trabalho com crianças pode ser considerado um trabalho preventivo (a intenção é ajudar a criança a se desenvolver de maneira saudável e evitar psicopatologias na vida adulta).

Decidi fazer terapia, qual o primeiro passo?

  • No caso da psicoterapia de adultos, o primeiro passo é marcar a primeira entrevista. Esse primeiro encontro serve para você conhecer o terapeuta, perceber se você se sente a vontade e se identifica com ele (a). Na entrevista, o psicólogo vai ouvir o motivo do seu interesse pela terapia e as suas expectativas. Ele (a) também irá lhe fazer perguntas sobre o seu dia a dia e a sua história de vida, para que, ao final desse primeiro encontro, seja possível lhe dar uma devolutiva. Ou seja, o psicólogo vai te explicar como e no que a psicoterapia pode te ajudar. Na entrevista, também são combinados os valores, a forma de pagamento, frequência das sessões, férias e como proceder no caso de faltas.
  • Na psicoterapia de crianças, geralmente o psicólogo marca a primeira entrevista com os pais para ouvir a compreensão deles sobre o comportamento que a criança vem apresentando. Também é importante coletar informações sobre o desenvolvimento e a história de vida da criança. Nesses primeiros encontros, são combinados o valor, férias e com que frequência o psicólogo irá se encontrar com os pais para compartilhar a sua compreensão sobre o processo da criança e orientá-los sobre novas formas de se relacionar com ela. Em geral, quanto mais nova a criança, mais frequente são as sessões com os pais.
  • Na psicoterapia de adolescentes, a entrevista inicial é realizada com os pais e, em seguida, com o adolescente, quando a demanda vem dos pais ou da escola, para que ele possa se apropriar da sua decisão de iniciar o processo de terapia. No caso de a busca partir do adolescente, a primeira entrevista é com o mesmo. Com adolescentes, as sessões de orientação com os pais são marcadas por motivos específicos e não tem uma frequência pré-estabelecida, sendo essas combinadas com o adolescente.

Qual a idade mínima para uma criança fazer terapia? E como é o processo de terapia com crianças pequenas?

  • Não existe uma idade mínima para uma criança fazer terapia, o que muda, de acordo com a idade e o tipo de queixa, é a forma do psicólogo trabalhar. Cada psicólogo tem um estilo próprio de trabalhar com crianças pequenas.
  • Quando a criança tem menos de 3 anos, eu costumo fazer as primeiras entrevistas com os pais e, dependendo da minha compreensão sobre o processo da criança, posso seguir caminhos distintos.
  • Uma possibilidade é propor algumas sessões com a criança para conhecê-la e avaliar a necessidade ou não de encaminhamento para profissionais de outras áreas. Após essas sessões, retomo os encontros com os pais. Eles me descrevem as dificuldades que vêm enfrentando na relação com o filho (a) e eu os ajudo a compreender o significado do comportamento da criança e, com isso, refletimos sobre como oferecer para a criança os cuidados que ela precisa.
  • Com crianças pequenas, muitas vezes, o processo se concentra em encontros com os pais. As mudanças que os pais fazem na relação com a criança a ajuda a mudar o seu comportamento e retomar seu processo de desenvolvimento saudável.
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