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COMUNICADO IMPORTANTE
Informamos a todos que a Uniara estará em período de recesso a partir do dia 23/12/2024, retornando às atividades no dia 02/01/2025, às 13h00.
Nos dias 23, 26, 27 e 30 de dezembro, das 09h00 às 14h00, será disponibilizado um plantão na Central de Candidato para matrículas e inscrições para o vestibular.
Atenciosamente,
Uniara
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Ana Cristina Alves Lima
Falar de ansiedade é falar de futuro, mas exatamente nesse ano de 2020 como falar de futuro com os acontecimentos presentes?
Não podíamos imaginar como seria 2020, mas em março, com o anúncio da pandemia, o mundo começou a se transformar de um jeito nunca visto antes. Lógico que a humanidade já passou por outras pandemias e doenças que se alastraram pelo mundo, mas, em pleno século XXI, era inconcebível pensar que um vírus poderia alterar tantas coisas: rotina, relações com as pessoas, com o trabalho, com a educação e, principalmente, com nossas certezas.
Como mencionei anteriormente, falar de ansiedade é falar de futuro, porque a ansiedade comum, aquela que todos sentimos, é um estado de humor orientado para o futuro, caracterizado por uma apreensão, pois não somos capazes de prever ou controlar os eventos que estão por vir, como se disséssemos: "algo pode dar errado e não sei se terei capacidade para lidar com isso, mas tenho que estar preparado".
E esse sentimento, sensação, é o que mais está presente neste momento. Não temos controle sobre o que está por vir, não temos prazos e vacina, e assim temos sobrevivido a esse 2020.
Todos temos medos e geralmente sabemos o porquê. O medo nos protege, desde muito pequenos, de nos colocarmos em riscos. Mas, e quando o risco não é visível aos olhos, não é palpável? Muitas pessoas ainda não acreditam na doença e nas consequências dela para a saúde.
A ansiedade é um mecanismo de defesa do nosso corpo e faz parte do funcionamento normal da fisiologia dos homens e dos animais, tanto a ansiedade quanto o medo podem ser bons, protegendo-nos ou nos preparando para reações de luta ou fuga. Por outro lado, também podem ser ruins se exagerados, interferindo no desempenho físico e intelectual.
E, nesse momento, nessa nova realidade de isolamento e de quarentena, nossos medos anteriores a esse momento vêm à tona e ganham visibilidade, que não teriam em outros momentos. Por isso, tantos sintomas e sensibilidade emocional.
Somos ensinados, "criados" para não sentirmos medo. A vencê-los, mas como enfrentá-los nessa nova realidade?
Nunca os cuidados com os aspectos psicológicos foram tão importantes como agora. Cuidar-se para ficar bem em casa, protegendo-se do externo e também lidando com o que está acontecendo em nosso interior.
O medo ativa nosso organismo para reações diante do perigo e, uma vez que a situação que gerou esse medo ou ansiedade desaparece, os sintomas também deveriam desaparecer. Mas, e quando os perigos permanecem?
A sensação de estarmos em perigo tem se prolongado, por isso tantas queixas de ansiedade e de questões relacionadas aos transtornos psíquicos.
Não sabemos quando tudo vai realmente "voltar ao normal", mas, o importante nesse momento, é acolher-se com suas angústias, medos, ansiedades e pensar na oportunidade de olhar para si, de rever conceitos, e formas de se relacionar com a vida e com os outros.
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