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COMUNICADO IMPORTANTE
Informamos a todos que a Uniara estará em período de recesso a partir do dia 23/12/2024, retornando às atividades no dia 02/01/2025, às 13h00.
Nos dias 23, 26, 27 e 30 de dezembro, das 09h00 às 14h00, será disponibilizado um plantão na Central de Candidato para matrículas e inscrições para o vestibular.
Atenciosamente,
Uniara
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*Ana Maria Logatti Tositto
Escolher profissão significa fazer projeto de futuro. A escolha profissional faz parte do projeto de vida de uma pessoa. Mais do que descobrir vocação, é a hora de olhar o passado pessoal, conhecer as profissões e a realidade social, política e econômica que envolve essa decisão. É hora de decidir quem se pretende ser, o que se pretende fazer e que mundo se gostaria de construir.
O autoconhecimento é parte integrante do processo de escolha. Esse "conhecimento de si" se dá através da reflexão do vivido. Parar para pensar como as relações estabelecidas nos vários grupos dos quais se participa, família, grupo de amizade, de lazer, de esporte, religioso e outros, ajuda a entender quais são nossos valores, habilidades e características pessoais.
A família é o grupo que mais influencia o adolescente. Os pais querem ver seus filhos felizes e esta palavrinha é recheada de significados bastante distintos. Na adolescência, muitas vezes, isso fica claro: o que o pais consideram que é bom para os filhos, eles, muitas vezes, não consideram tanto assim.
Essa "conversa" acontece mais cedo do que se imagina. Quando os pais escolhem o nome de seus filhos de uma forma ou de outra eles estão colocando expectativas de como gostariam que eles fossem. Da mesma forma, a escolha de uma escola também expressa expectativas. O que estamos querendo dizer é que a família desde muito cedo joga expectativas e determina valores. A escolha profissional é um momento da vida da pessoa em que ela poderá resignificar tais expectativas e construir seu próprios valores, que podem ou não ser coincidentes com os da família. Defendemos a idéia de que os pais devem explicitar suas expectativas (e não escondê-las a título de não influenciar), preferencialmente de forma não autoritária, para que o jovem tenha mais parâmetros para tomar essa importante decisão. A escolha poderá ou não respeitar as expectativas, mas o importante é que foi dado ao jovem mais elementos para pensar na sua decisão.
O que os pais podem fazer é tentar transmitir suas experiências e vivências. O momento de escolha de uma profissão por parte de um membro mexe com toda a família. Os pais revivem e se questionam as escolhas que fizeram aos filhos mais jovens e antecipam preocupações. A dinâmica familiar e de relacionamento foi construída por longos anos a fio e, no momento da escolha, muitas vezes se exacerbam. Não há receitas quanto a atitudes a tomar frente à escolha de uma profissão, que, por exemplo, desagrada aos pais. Cada família vai viver de um jeito e cada jovem vai solucionar da melhor forma possível as situações criadas. De nada adiante dizer qual seria o comportamento politicamente correto, que todos já devem imaginar qual seria.
A função dos pais, como já dissemos anteriormente, é explicitar suas visões para que a própria pessoa tenha mais condições de tomar uma decisão ponderada, coerente, refletida.
*Ana Maria Logatti Tositto é psicóloga, professora da Uniara e membro do Centro de Orientação Profissional da instituição.
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