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Em estudo, aluna de Economia da Uniara analisa a educação financeira como ferramenta de auxílio na vida do cidadão

Publicado em: 12/02/2021

Em sua monografia, a aluna do curso de Economia da Universidade de Araraquara – Uniara, Cíntia Cristina Nonato, analisou “A educação financeira como ferramenta de auxílio na vida do cidadão”, orientada pelo coordenador da graduação, Ademil Lúcio Lopes.

“No corpo da teoria econômica, vêm ganhando espaço as análises que mostram o comportamento do indivíduo frente às decisões de consumo e poupança. Então, já se sabe que essas decisões têm um âmbito puramente comportamental e são influenciadas pela educação e por impulsos que resultam em decisões de consumo. Independentemente da teoria abordada, as escolhas dos indivíduos têm impactos fundamentais e extremamente relevantes em suas vidas e no meio ambiente no qual estão inseridos”, contextualiza Cíntia.

Ela aponta que o excesso de consumo “pode levar facilmente à vulnerabilidade financeira que, em momentos de crise, pode ser convertida em inadimplência”. “Então, para evitar essa situação e ajudar no comportamento financeiro das pessoas, existem ferramentas que contribuem para a gestão dos recursos e dos gastos dos indivíduos e das famílias. O planejamento financeiro é uma ferramenta fundamental para evitar que a vida caia em descontrole, passando a ter um melhor equilíbrio em relação ao dinheiro e maior flexibilidade em momentos de picos econômicos ou até mesmo financeiros”, explica.

A partir disso, a estudante menciona que os objetivos gerais de sua monografia foram “estudar as teorias de consumo e poupança nas visões dos economistas, e analisar as ferramentas da educação financeira e a inadimplência, verificando como a educação financeira poderia ter diminuído o impacto em cima das questões sobre consumo e poupança”. “A atual situação econômica vem despertando no indivíduo a importância de se obter um conhecimento financeiro devido à crise causada pela pandemia do coronavírus - Covid-19, na qual a queda da renda e o aumento do desemprego são os principais determinantes da inadimplência no atual cenário. O tema ‘educação financeira’ vem ganhando cada vez mais destaque e é oferecido por sites especializados, espaços reservados em importantes fontes multimídias de notícias e eventos educacionais, livros e cartilhas, o que reforça a sua importância como ferramenta de auxílio na vida do cidadão”, destaca.

A educação financeira, de acordo com Cíntia, apresenta relevância significativa na vida do indivíduo, “uma vez que ele tem sua vida afetada pelas decisões que toma, e que são refletidas positivamente ou negativamente, em curto ou longo prazo”. “A necessidade de se proteger financeiramente é uma alternativa que faz com que sofra menos com os imprevistos, causados por fenômenos da economia ou até mesmo por situações cotidianas. As habilidades financeiras são necessárias para a sobrevivência e para seu desenvolvimento social, e essas habilidades podem ser desfrutadas no conceito familiar ao aplicá-las no dia a dia da família, ajudando-a a atingir suas metas, o que evita o endividamento e faz o dinheiro render mais. Essas habilidades também são de grande valia para as empresas, visto que a falta de planejamento financeiro é um dos motivos para o seu insucesso, muitas vezes”, afirma.

Como ferramenta, a educação financeira de auxílio não é a solução para todos os problemas, como coloca a aluna, “porém, oferece conhecimento financeiro que ajuda o indivíduo ou até mesmo a empresa a resolverem ou minimizarem os impactos aos quais a economia está sujeita”. “Isso faz com que tenham segurança para a tomada de decisões e serve como um apoio que ajuda a atenuar a situação”, diz.

Lopes, que orientou a monografia, reforça que Cíntia discute, em seu estudo, a importância da educação financeira para o bem-estar da população. “Quando há mais pessoas conscientes, do ponto de vista dos seus gastos e suas aplicações, elas tendem a ter uma vida financeira mais saudável. Assim, haverá problemas menores com endividamentos - existem consequências em relação ao nível de inadimplência que, sendo mais baixa, o próprio sistema financeiro pode oferecer créditos com taxas de juros mais baixas, o que ajuda o consumo, o investimento e a economia a girar mais”, esclarece.

O tema tem sido melhor tratado por economistas, gestores públicos, tomadores de decisões e bancos, de acordo com o docente. “A sociedade, hoje, está mais preocupada e consciente sobre a necessidade de a população brasileira ter uma educação financeira melhor, e o trabalho de Cíntia mostra a importância que isso tem na vida das pessoas”, comenta.

Outro mérito da monografia mencionado pelo coordenador é que, “além de lidar com essa questão utilizando a bibliografia tradicional sobre o tema, a estudante também traz alguns textos que abordam o assunto do ponto de vista comportamental, que é uma área da economia que tem crescido e busca um diálogo maior com a psicologia”. “É uma abordagem que tenta entender o comportamento das pessoas e, a partir desse entendimento, a ideia é tentar criar mecanismos que as incentivem a tomarem atitudes que as beneficiem”, explica.

Lopes finaliza dizendo que, no trabalho, Cíntia “consegue utilizar alguns textos dos principais economistas que trabalham com a economia comportamental, que tem trazido, para a teoria econômica, elementos que ajudam os economistas a contribuírem para que as pessoas consigam ter uma educação financeira melhor”.

Informações sobre o curso de Economia da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

 

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