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Aluno de Educação Física da Uniara analisa efeito da frequência semanal de treinamento na agilidade de jovens futebolistas

Publicado em: 18/01/2021

O estudante do curso de Educação Física da Universidade de Araraquara – Uniara, Lucas Augusto do Nascimento, verificou o “Efeito da frequência semanal de treinamento na agilidade de jovens futebolistas” em seu Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, orientado por Anderson Luiz Rodrigues.

“A frequência maior de treinamento não influenciou o desempenho dos jovens atletas no teste de agilidade Illinois - Illinois Agility Test -, no qual o comprimento do curso é de dez metros e a largura - distância entre os pontos inicial e de acabamento - é de cinco metros. Os participantes foram instruídos a completarem o percurso sempre em deslocamento frontal e com a maior velocidade possível”, explica Nascimento.

Ele destaca que, no entanto, a frequência maior de treinamento influenciou no teste de agilidade Shuttle Run, “pois o teste do Illinois é mais multidirecional, e o Shuttler Run é mais unidirecional”. “O Shuttle Run de trinta pés - 9,15m - é um teste de agilidade no qual o participante corre entre duas linhas paralelas o mais rápido possível, pegando blocos de madeira, em um total de 120 pés - 36,6 metros”, detalha.

Rodrigues conta que Nascimento o procurou “com a seguinte questão de pesquisa: ‘será que a frequência de treinamento influencia na agilidade dos atletas adolescentes?’, pois ele trabalha com futebol desde criança e percebeu que os adolescentes com quem lida hoje treinam menos vezes por semana - frequência de treinamento - devido a vários fatores, que vão desde o excesso de atividades escolares - além da escola, muitos também fazem vários cursos como idiomas, música etc. - a fatores da vida moderna, como mais tempo na televisão, nos videogames e celulares”. “Assim, para responder essa questão, formamos dois grupos de jovens jogadores de futebol, nos quais os integrantes de um grupo treinavam cinco vezes por semana e o outro grupo treinava apenas duas vezes por semana. Após análise dos dados, concluímos que na nossa amostra não foi encontrada influência da frequência de treinamento sobre a agilidade dos atletas”, aponta o docente.

O destaque mais importante do estudo, segundo Rodrigues, foi para seu orientando. “Nesse estudo, ele teve acesso a todas as etapas do método científico, além de experimentar na prática a coleta dos dados, já que o trabalho não foi só de revisão de literatura. Para um professor de educação física, essa vivência é muito importante, tanto para a elaboração de um programa de treinamento quanto para um planejamento bimestral para suas turmas na escola”, finaliza.

Informações sobre o curso de Educação Física da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.



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